O X (antigo Twitter) informou que cumpriu pelo menos 223 ordens judiciais vindas do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para derrubar contas da rede social de forma permanente ou temporária. A informação é do site UOL, que teve acesso à lista dos perfis punidos.
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As informações foram colocadas em um relatório enviado pela empresa ao ministro do STF Alexandre de Moraes em 6 de setembro — portanto, na semana seguinte ao bloqueio no Brasil. Na ocasião, o X enviou um pedido de revisão e listou os perfis para mostrar que já colaborou com as autoridades em outras situações.
O documento afirma que a rede atendeu a 158 ordens do STF em 37 processos judiciais diferentes, incluindo o inquérito das fake news, iniciado em 2019 e cujo relator é Alexandre de Moraes. Com relação ao TSE, o X atendeu a 65 ordens judiciais, principalmente sobre perfis que contestavam o resultado das eleições presidenciais de 2022, além de contas que disparavam ataques contra os candidatos que participaram do 2º turno.
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Além disso, a empresa relatou que já tinha recebido 19 pedidos judiciais sobre as eleições de 2024 até a data do envio do documento.
Vale destacar que a postura do X com relação ao bloqueio de contas foi um dos pilares para o fim da operação da empresa no país e, posteriormente, à suspensão da plataforma por aqui. Uma das exigências do STF para acabar com o bloqueio era, inclusive, suspender nove perfis investigados que publicaram conteúdos antidemocráticos (os nove usuários não apareceram na lista do começo de setembro).
X está de volta ao Brasil
O X está oficialmente liberado no Brasil desde o dia 9 de outubro — a decisão favorável ao desbloqueio foi publicada no dia 8, mas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a notificar as operadoras no dia seguinte.
VÍDEO: X/TWITTER JÁ COMEÇOU A VOLTAR! | CT NEWS
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